Aceleradoras da produtividade, as raças Dorper e White Dorper germinaram em solo brasileiro, fundando uma nova ovinocultura no país
Como mister desse vasto panorama do agronegócio, a ideia é produzir alimentos de forma eficiente. Os desafios entram em cena na busca pela técnica, manejo adequado e genética diferenciada e, juntamente com a eficiência, vêm as práticas do profissionalismo e da sustentabilidade. Dito isso, analisemos a ovinocultura brasileira, que encontrou as trilhas para reescrever a história do setor, e se propôs alcançar a estabilidade da oferta, aumento da produção de carnes e estruturação da cadeia produtiva.
O crescimento da demanda de carne de ovinos dentro de um padrão regular de qualidade e oferta de produtos, em praticamente todos os estados da federação, fez com que os produtores e investidores em geral buscassem alternativas para conseguir produzir uma carcaça padronizada, obedecendo a diversidade das regiões do país.
Muito foi feito para se obter um animal adequado para se produzir carne de sabor diferenciado e acabamento na carcaça dentro das condições de alimentação e manejo regional, bem como tempo de engorda e exigências dos consumidores de cada região. Processo trabalhoso, que por muito tempo não alcançou resultados efetivos que atendessem a todos os requisitos de produtores, varejistas e consumidores em geral.
Eis que, após vários anos de estudos e experiências, surge no país os animais de origem sul-africana das raças Dorper e White Dorper como a solução para atender a essas necessidades do mercado. E, com isso, acelerar a produtividade da ovinocultura no Brasil.
O novo e bem-vindo conceito de ovinocultura no país
Quando se fala das razões para se criar o Dorper no Brasil, podemos, para começar, aplicar o conceito de adaptabilidade. É de se admirar a capacidade desses animais para conviver e produzir bem em diversas regiões, climas e diversidade de alimentação. Outro ponto a considerar diz respeito à rusticidade, acabamento de carcaça, incrível precocidade e, claro, o sabor da carne. Todas essas características compõem as raças Dorper e White Dorper que, comprovadamente, estão atendendo a todas as necessidades do produtor brasileiro e, porque não dizer, fundando um novo conceito na ovinocultura do Brasil.
Além de ser economicamente interessante, justamente por produzir em condições adversas, com um ciclo curto de produção e retorno, e enorme material genético para se trabalhar, o Dorper veio com o tão esperado diferencial da carne com alto padrão de qualidade, exibindo o ‘trio’ indispensável: sabor, textura e maciez. O mercado, com certeza está abraçando esse diferencial.
É sempre bom lembrar que a ovinocultura é forte estimuladora à manutenção do homem no campo, gerando empregos e renda, e que a atividade apresenta vantagens, tais como a facilidade de produção a pasto, podendo ser explorada em pequenas áreas, e ainda gerando baixo impacto ambiental, sem falar na compatibilidade com outros cultivos, permitindo a integração lavoura-pecuária.
Brazilian Sheep Dorper, The Best!